
Autor: Henrique Rosa
144 p.
14x21 cm
ISBN: 85-85587-22-9 R$ 27.90
Prefácio
Artigo 1 – Que futuro esperar? Apocalipse ou uma nova Gênese?
Artigo 2 - Agonia, morte e êxtase
Artigo 3 - Pais estigmatizados
Artigo 4 – Os filhos do acaso
Artigo 5 – O retorno dos filhos do Sol
Artigo 6 – Entre o inferno e o céu
Artigo 7 – Renovação na Luz Crística
Artigo 8 – A síndrome silenciosa da discriminação
Artigo 9 - Um cárcere chamado personalidade
Artigo 10 – As memórias ocultas: os registros secretos do homem
Artigo 11 – Contatos com a Luz – a busca do Mestre
Artigo 12 – A magia da invocação e da oração
Artigo 13 – Salvação ou libertação? Enigma ou paradoxo?
Artigo 14 – A verdadeira ciência esotérica – o surgimento do esoterismo aquariano
Artigo 15 – Espírito ou alma? Mistério ou fantasia?
Artigo 16 – Os grandes conflitos do homem
Artigo 17 – A síndrome de Pandora
Artigo 18 – A revolução do silêncio – o grito dos humildes
Artigo 19 – A profanação do sagrado
Artigo 20 – Quais os caminhos para Deus?
Exercício da aura, Exercício do Cristo grupal
Bibliografia
Assim como no primeiro volume, esta obra é uma coletânea de alguns artigos que foram publicados em vários jornais e revistas alternativas do país e em datas diferentes, por isso alguns assuntos se repetem segundo o tema abordado. Meu objetivo em todos os artigos é chamar a atenção para os diversos problemas que hoje afligem o ser humano, de modo que sirvam de reflexão e meditação para que todos juntos possamos encontrar as melhores soluções e novos caminhos viáveis para conduzir a Humanidade do caos para a Luz.
Capítulo: INTRODUÇÃO
Estamos vivendo um momento muito dramático e crucial, em que caminhamos para a “separação do trigo e do joio”, como Jesus ensinou. Deus, que é Trino e Uno, criou o ser humano à sua imagem e semelhança, criou planetas, sistemas solares e galáxias para que seus Filhos pudessem evoluir, mas nós criamos um mundo à imagem e semelhança de nossos egos violentos, destruidores e egoístas.
Vivemos um imenso caos criado por nós mesmos; a cultura da violência continua se impondo e cobrando seus dividendos financeiros, não assumindo as consequências que resultam na destruição da vida e da natureza.
Chega a ser assustadora e impressionante a falta de consciência, de sensibilidade, de sentimentos e de fraternidade que atualmente há no mundo; o egoísmo, a ganância, a corrupção, estão por toda a parte; os governos e as organizações mundiais muito pouco ou nada fazem para restaurar a ordem e a paz entre os povos, por continuarem presos aos seus interesses políticos.
A humanidade como um todo ainda não tem consciência de que compõe uma só família e que habita uma mesma casa, que constitui o planeta onde todos evoluímos; não sabe para onde está caminhando porque não sabe de onde veio e quais são suas verdadeiras origens e seus objetivos.
A falta de conhecimentos corretos a respeito dos verdadeiros princípios da vida e da evolução conduz a maioria a pensar que a vida se resume apenas a uma existência e ao corpo físico.
Segundo as ciências esotéricas, o corpo humano é o veículo da alma, enquanto a alma é um veículo do espírito, e este é um veículo do Grande Deus Criador. Todos nós podemos trabalhar a favor da continuidade da vida, da preservação da natureza, da igualdade e da fraternidade humanas. A insensibilidade e o desinteresse por nossos irmãos mais necessitados, na verdade, afeta nossa vida em todos os aspectos porque a nossa evolução individual depende da evolução global; nossos irmãos mais necessitados fazem parte de nossa família e possuem o mesmo direito a uma vida digna e justa. Muitos falam sobre isto, mas poucos são interessados em aprender, compreender e colocar em prática o “Amai-vos uns aos outros” de Jesus.
Hoje, a humanidade está mais voltada para a destruição, e não para a criação, obcecada por dinheiro e bens materiais; é imediatista e permite que a violência e as drogas se alastrem como pragas destruindo vidas humanas, principalmente dos nossos jovens e crianças. A destruição da natureza, a poluição das águas e do ar comprovam a nossa omissão e também a nossa falta de consciência.
Este nível diminuto de consciência é que nos distancia dos autênticos valores da vida, dos sentimentos de fraternidade, em decorrência da falta de uma autêntica espiritualidade. Mas é preciso alertar aqui que espiritualidade nada tem a ver com filiação religiosa ou crença em algo que não é material. A religiosidade, geralmente, está mais voltada para a busca do externo, do divino e do sagrado que estão lá fora, normalmente bem longe da humanidade, enquanto a espiritualidade está mais voltada para a busca interna, do Grande Criador que se encontra nos santuários internos de cada criatura.
O que poderemos esperar do futuro? Se continuarmos cegos, surdos e mudos para a voz da alma que grita bem lá dentro de nossos santuários interiores por luz, amor, fraternidade, igualdade, justiça e sabedoria, o futuro das futuras gerações será difícil e muito penoso.
Até quando vamos permitir que a natureza continue a ser poluída e destruída, que a violência tome conta de nossas vidas, entre em nossos lares como em todas as cidades, criando quase que governos paralelos em contraposição aos governos legais que têm o dever e o direito de proteger e defender os cidadãos? Até quando o silêncio dos políticos continuará fortalecendo a violência e as injustiças sociais? Os governos continuarão omissos no cumprimento das leis de seus países, até quando?
Uma Nova Era de Luz está surgindo, e com ela todos os verdadeiros valores e virtudes espirituais da alma que estavam em estado latente estão gradualmente sendo despertados, através dos processos e das técnicas que auxiliam na expansão da consciência e dos sentimentos verdadeiros.
Precisamos buscar uma verdadeira espiritualidade para auxiliar também nossas crianças e nossos jovens, que fazem parte de uma Nova Raça e serão a base de uma Nova Humanidade, bem diferente de todas as que já viveram na Terra.
Os Mestres de Luz, nossos irmãos mais velhos, estão cada vez mais perto, comunicando-se com o ser humano de forma consciente, ajudando-nos a sair do caos em que todos estamos, a fim de que consigamos encontrar o Caminho da Luz que se inicia em nossos corações, aquele caminho interior que passa pelas nossas almas, para atingir nossos espíritos que são universais e não unicamente terrenos.
Estamos num momento muito importante da evolução da humanidade; o poeta uma vez perguntou: - “Quando é a Hora”? (Poema de Fernando Pessoa, “Mensagem”). Já podemos responder que está chegando a hora de cada um se definir: se quer ficar estagnado na sua vida materialista ou ascender na espiritualidade!
Henrique Rosa